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Categoria Discussão:Paroxítona (Português)

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Há nesta categoria muitas palavras que não são paroxítonas! A maioria das palavras com acento são proparoxítonas (esdrúxulas):

  • Austrália
  • Bielorrússia
  • Bolívia
  • Bulgária
  • Colômbia
  • Croácia
  • Eslováquia
  • Eslovénia
  • Eslovênia
  • Islândia
  • Letónia
  • Letônia
  • Lituânia
  • Macedónia
  • Macedônia
  • Mercúrio
  • Moldávia
  • Mongólia
  • Mónaco
  • Mônaco
  • Polónia
  • Polônia
  • Roménia
  • Romênia
  • Sérvia
  • Ucrânia
  • coalizão – é oxítona
  • colidência
  • comestível
  • compilação – é oxítona
  • consciência

Não será melhor rever e explicar os critérios? E emendar isto. – Cadum 10:17, 21 Outubro 2006 (UTC)

Não será melhor rever primeiro a categoria? Porquê macaca se temos macaco? Diabo e Santo
Não sei se dê razão ao Santo se ao Diabo... Mas que um deles tem razão, lá isso tem!
De facto, porquê no feminino (oxítona, paroxítona, proparoxítona), se quanto ao número de sílabas estão no masculino (monossílabo, dissílabo, trissílabo, polissílabo)?
Só que, neste momento, já tenho umas centenas de verbetes feitos... Ó diabo, vou parar até ficar resolvido! – Cadum 12:12, 21 Outubro 2006 (UTC)
Regras de acentuação
  • Toda proparoxítona é acentuada.
  • Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas.

Portanto, alguns verbetes devem ser classificados como paroxítonas e proparoxítonas.
E os outros verbetes vou consertar.
Já quanto ao nome, talvez esteja no feminino pois é o mais usado, se fala mais paroxítona do que paroxítono.
Łυαη fala! 14:56, 21 Outubro 2006 (UTC)


Caro Luan, tudo bem? Você está certo de haver palavras com dupla classificação quanto à acentuação?
Parece-me que a confusão se dá pelo que chamamos em Portugal de falsas esdrúxulas e que no Brasil se chama proparoxítonas eventuais (é assim?). Em Portugal é hábito classificar essas palavras de esdrúxulas, apesar de tudo.
Veja, por exemplo o que diz esta página brasileira (Por trás das Letras). A parte em itálico (feito por mim) é uma transcrição do novo (e jacente) Acordo Ortográfico, mas dá para perceber que não difere da situação actual:

Acentuação das palavras proparoxítonas
Todas as palavras proparoxítonas devem receber acento gráfico: agu­do na vogal aberta
e circunflexo na vogal fechada. Também recebem acento as proparoxítonas eventuais, isto é,
as paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
     árabe fôssemos míope
     cânfora glória músico
     cáustico lírio pêssego
     exército mágoa série
Não há mudanças na acentuação das palavras proparoxítonas, pois todas continuam
sendo acentuadas graficamente. A menção, nessa regra, às proparoxítonas eventuais
(paroxítonas terminadas em ditongo crescente) também não representa novidade, já que,
no sistema de 1943, essas palavras já estavam incluídas.
Deve-se observar ainda que, dada a diferença de pronúncia entre o português
falado no Brasil e o falado em Portugal, as proparoxítonas que no Brasil recebem
acento circunflexo, por terem a vogal tônica fechada, em Portugal recebem acento agudo
por terem a vogal tônica aberta. Observe:
     Brasil Portugal
     cômodo cómodo
     fenômeno fenómeno
     tônico tónico
     gênio génio

Repare que no parágrafo final o texto chama "proparoxítonas" a palavras como gênio/génio – caso semelhante aos que acima terminam em ditongo crescente, o tal da polémica.
Aceitarei o que vocês, brasileiros, decidirem como certo. Repito apenas que, embora com polémica, em Portugal são classificados de proparoxítonos.
Vamos criar uma categoria de proparoxítonas eventuais? Ou vamos escolher: proparoxítonas ou paroxítonas?
Um abraço. – Cadum 16:19, 21 Outubro 2006 (UTC)

Em tempo: é preciso é decidir qualquer coisa, pois poderá haver mais quem, como eu, classifique de forma diferente do que você faz. – Cadum 16:21, 21 Outubro 2006 (UTC)
Eu acho melhor, por exemplo, série ser caegorizada/classificada como paroxítona e proparoxítona.
Łυαη fala! 17:10, 21 Outubro 2006 (UTC)

Alguém quer opinar?

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Luan, vamos ver se aparece mais alguém a dar opinião, antes de decidirmos uma coisa dessas, o.k.? Esperemos uns dias e depois decidimos o que fazer. Um abraço. – Cadum 18:26, 21 Outubro 2006 (UTC)

Certo! — Łυαη fala! 21:48, 21 Outubro 2006 (UTC)
Olá Cadum!
  • Havia realmente alguns erros como Mônaco, científico e adriático que se deveram a um engano na hora de transcrever de um verbete para outro. Esses eu já consertei.
  • Quanto a todos os outros, acho que é uma questão de como se faz a divisão silábica. Por exemplo: como é que você divide a palavra Bolívia? Eu divido como Bo.lí.via e portanto para mim ela é uma paroxítona terminada em ditongo. Se você a divide como Bo.lí.vi.a então aí ela passa a ser proparoxítona. Essa diferença na divisão silábica afetaria também a classificação em termos de número de sílabas. Eu a classifiquei como sendo trissílaba, você pelo visto diria que é polissílaba.
  • No caso de coalizão e compilação você está dizendo que são oxítonas por causa da presença do til? Eu aprendi que o til não é um indicador da sílaba tônica. Por exemplo, temos palavras como órgão que tem um acento "verdadeiro" e mais o til.
  • Eu estou interessado em saber qual é a divisão silábica que você faz para dizer que comestível é proparoxítona.
Valdir Jorge fala! Canadá 13:25, 22 Outubro 2006 (UTC)


Olá, caro Valdir, tudo bem? Foi erro meu: comestível, sendo normalmente bom, não é realmente proparoxítona... Quando estava a fazer copy&paste esta também veio atrás... Peço desculpa pelo quiproquó.
Quanto às outras questões que colocou:

  • acima está uma transcrição sobre o tema dos falsos ditongos (ditongos crescentes), um assunto polémico entre os gramáticos. Em Portugal, sim, Bo.lí.vi.a seria a separação geralmente utilizada e, na tal transcrição, eu chamei a atenção para um caso que o autor considera de proparoxítona e que é semelhante: gênio/génio;
  • quanto ao til, não sendo um acento, as sílabas com ele são tónicas excepto se outro acento deslocar a tónica para outra sílaba – caso de órfão, órgão, etc. Você encontrará na web várias páginas brasileiras confirmando isto (faça no Google pesquisa com til tónica site:.br, por exemplo. Transcrevo o que diz a Gramática On-line:
 l) Usa-se o til para indicar nasalização, e vale como acento tônico
se outro acento não figura no vocábulo: afã, capitães, coração, devoções, põem, etc.
 Observação: Se é átona a sílaba onde figura o til, acentua-se graficamente
a predominante acórdão, bênção, órfã, etc.

Voltando à Bolívia, ou aos problemas relativos, se se provar, de ciência certa, que no Brasil a política oficial ou o uso generalizado impõe como paroxítonos casos como aqueles, é preciso decidir o que fazemos: atribuímos as duas classificações (como sugere o Luan)? Optamos por uma? Qual?
Um abraço. – Cadum 14:35, 22 Outubro 2006 (UTC)

Olá Cadum!
Obrigado pela informação sobre o til, eu não sabia dessa.
Quando ao caso da Bolívia e outros países, veja estas duas páginas: [1] e [2]. Na primeira aparece a palavra proprietário separada como "pro-pri-e-tá-rio" e na outra aparecem glória e ódio separados como "gló-ria" e "ó-dio".
Se o Brasil e Portugal separam as sílabas de maneira diferente, então teremos que ter as duas classificações, com certeza. Vai ficar esquisito ver duas classificações que se excluem mutuamente sendo atribuídas à mesma palavra, mas não vejo outro jeito. Ou vamos criar uma categoria "Paroxítona no Brasil, proparoxitona nos restante da CPLP"?... :-)
Valdir Jorge fala! Canadá 15:04, 22 Outubro 2006 (UTC)
Essa proposta sua Valdir, achei perfeita! tô brincando... :-) Classificamos como as duas e colocamos uma nota, pra padronizar cria uma predef pr'isso. — Łυαη fala! 15:36, 22 Outubro 2006 (UTC)

Meus caros, creio que a discussão em torno deste assunto pode ser pacificada com algumas considerações muito simples. O português já é uma língua com excesso de regras e exceções. Por que criar mais uma? Se há a previsão de que "todas as paroxítonas terminadas em ditongo devem ser acentuadas", por que tornar a regra dúbia criando uma possibilidade dessas palavras serem acentuadas por poderem assumir a classificação de proparoxítonas eventuais quando terminadas em ditongo crescente? Qual a razão para a criação de uma nova regra que só viria a redundar a obrigatoriedade de acentuar as palavras paroxítonas terminadas em ditongo, crescentes ou decrescentes. Pensem nisso, a nossa língua tem regras demais, não há motivos para criarmos mais uma.

Algum especialista em gramática pode ajudar?

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Luan e Valdir, eu sugiro que se crie uma predefinição seguindo a terminologia da transcrição acima: Proparoxítona eventual (ou, menos bom, Paroxítona terminada em ditongo crescente) e depois, na página da categoria, explicar a confusão.
De qualquer modo, eu deixaria esta discussão rolar mais um tempo, tentar obter outras opiniões, vocês não concordam? Lancemos um apelo aos entendidos nestas "minudências" da gramática, o.k.?
Saudações. – Cadum 15:58, 22 Outubro 2006 (UTC)


Dada a situação polêmica mesmo entre os gramáticos, sugiro seguirmos o Formulário Ortográfico (aprovado tanto pela ABL quanto pela Academia de Ciências de Lisboa). Lá se diz no capítulo XII, item 43, regra 2ª: << Todas as palavrs proparoxítonas devem ser acentuadas..... Incluem-se neste preceito os vocábulos terminados em encontros vocálicos que podem ser pronunciados como ditongos crescentes....>>. Minha opinião é que tais vocábulos são considerados como parte do grupo das proparoxítonas, portanto deveriam ser classificaods como tal, ao invés de adotarmos duas classificações. EusBarbosa 16:10, 22 Outubro 2006 (UTC)
Concluindo, estou de acordo com a proposta do Cadum (e prefiro a classificação proparoxítonas eventuais). Melhor dizendo: Categoria:Proparoxítona Eventual. EusBarbosa 16:57, 22 Outubro 2006 (UTC)
Resumindo:
  • Valdir e Luan sugerem duas classificações simultâneas para estas palavras: Paroxítona/Proparoxítona
  • Eusbarbosa e eu propomos uma nova categoria: Proparoxítona eventual
Alguém mais quer juntar a sua opinião? Seria interessante.
Obrigado! – Cadum 13:43, 23 Outubro 2006 (UTC)
Esse negócio de "proparoxítona eventual" é novidade para mim, mas se ele vale, troco meu "voto" para essa opção.
Mas que vai ser esquisito para mim classificar palavras como sócio, gênio, glória, etc como proparoxítona, ah, isso vai! Vou ter que me acostumar com a idéia...
Valdir Jorge fala! Canadá 14:11, 23 Outubro 2006 (UTC)
anoxítono
O problema começa nos anoxítonos. Qual será a justificação para que o português do Brasil seja mais rico em anoxítonos do que o português de Portugal?
Sugere-se pura e simplesmente que estas categorias sejam anuladas. A informação que fornecem não compensa as divergências que provocam.
Diabo e Santo
Concordo totalmente com a última mensagem deixada pelo Valdir.
E Diabo, o que é anoxítono?
Łυαη fala! 15:35, 23 Outubro 2006 (UTC)
Luan, viva! Segundo o Dicionário da Porto Editora:
 anoxítono  adjectivo
 GRAMÁTICA diz-se dos vocábulos cuja sílaba tónica não é a última
 anoxítono  s. m., que não tem acento agudo Diabo e Santo 
Penso que o que o Diabo quis referir é que o problema não está só nas falsas (ou eventuais) proparoxítonas. Por exemplo, a palavra devia tem quantas sílabas?
  • se tem 2 sílabas, então é oxítona, não? Mas a regra da acentuação diz que as palavras oxítonas terminadas em a (seguido ou não de s) são acentuadas. Então...
  • terá 3 sílabas – e lá vamos cair no problema anterior, que tínhamos aplicado somente ao caso das proparoxítonas: -ia não é apenas uma sílaba!
Vista a esta luz, a proposta do Santo, o diabo é que até nem é tão disparatada quanto isso, pois não?
Efectivamente, o que ganhamos com a categorização quanto à acentuação justifica todos estes problemas?
Saudações. – Cadum 15:46, 23 Outubro 2006 (UTC)


Sim, é um caso a se pensar, se vale a pena termos essa categorias e depois ficarmos a discutir sobre o que vai nelas. Não é à toa que o nome do Diabo é Lúcifer. (A propósito "devia", no Brasil, tem 2 sílabas o ia é um hiato.). EusBarbosa 00:58, 27 Outubro 2006 (UTC) s

Quereremos mesmo manter esta categorização?

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Vivam, Eustáquio e Diabo, como vão? É bem certo que têm razão: valerá a pena enfiarmos por este vespeiro sem protecção contra vespas?
Só para termos ideia, há centenas de esclarecimentos no Ciberdúvidas – a maior parte dos quais nada esclarece, limita-se a dizer que pode ser assim, mas talvez não seja...
Consultem, nomeadamente:

Exemplo numa das questões:
Podemos distinguir, nas palavras em apreço, os seguintes tipos:
1 — O encontro vocálico faz-se em ditongo crescente. Caso das sequ[ü]ências postó[ô]nicas, como em gasóleo, história, etc. (falsas esdrúxulas). Estes ditongos, em fala lenta, não são estáveis (deixam de o ser, pois há duas emissões de voz) e podem separar-se na translineação: ga-só-le-o, his-tó-ri-a.
2 — O encontro faz-se com hiato, o que acontece sempre que i ou u são tó[ô]nicas: dia, havia, macia, frio, lua. Então, estamos em presença de sílabas diferentes, e é perfeitamente legítima a separação: di-a, ha-vi-a, ma-ci-a, fri-o, lu-a.
  • ou [esta] sobre hiatos e divisão silábica
Um exemplo sobre os encontros vocálicos ia e io em Mário, águia, sábio
No entanto, as duas normas [portuguesa e brasileira] obrigam a que as palavras sejam mesmo assim acentuadas, visto que tais encontros vocálicos, não sendo estáveis, podem pronunciar-se com hiato (por exemplo na poesia), isto é, em duas sílabas. Neste caso, as palavras passam a ser esdrúxulas (proparoxítonas), e, neste critério, convencionou-se chamar às palavras com estes encontros postónicos falsas esdrúxulas (falsas proparoxítonas) para as distinguir daquelas em que não há dúvida de que o acento tónico recai na antepenúltima sílaba.
Em resumo, penso que a classificação destas palavras, quanto à posição da sílaba tónica, depende de considerarmos que são pronunciadas numa fala rápida ou numa fala lenta.
[...] Apoio-me também no que vem grafado na Nota Explicativa do novo acordo ortográfico, 1990 (art. 5.3, alínea f), concebido por ilustres linguistas da comum língua.

Alguém quer colher este mel de vespa? Valerá a pena? Saudações. – Cadum 11:04, 27 Outubro 2006 (UTC)


O que se vai decidir sobre este assunto? No Brasil não há dúvidas, não há discussão sobre isto?
Vamos adoptar a norma brasileira, então? Por mim, tudo bem...
É que se não se resolver agora, o volume das possíveis alterações vai crescendo – e não me parece coisa que se poss alterar de forma automatizda.
Saudações. – Cadum 23:22, 29 Outubro 2006 (UTC)

Minha posição continua a mesma: são proparoxítonas eventuais, dependendo da prosódia. A minha dúvida reside em saber se vale a pejna criarmos essas categorias. Acho que não vale. Ganhamos apenas uma confusão. EusBarbosa 00:37, 3 Novembro 2006 (UTC)

Por mim categoriza com as duas, se continuarmos com essa categoriazação. — Łυαη fala! 01:56, 3 Novembro 2006 (UTC)

Proparoxítonas eventuais – Vamos tirar conclusões?

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Amigos, estamos deixando adormecer este assunto, o que não é conveniente.
Para avançarmos, proponho:

  1. Seja criada a categoria de Proparoxítona eventual (Português) e nela incluídas as palavras acentuadas em que ditongo crescente (eo, ea, ia, io, ua, uo) tem uma posição postónica – casos como gasóleo, gramínea, Geórgia, plutónio, profíqua, contínuo.
  2. Seja aceite qualquer uma das divisões silábicas possíveis nestes casos – tanto ga.só.leo quanto ga.só.le.o.
  3. Sejam classificadas como oxítonas as palavras em que este ditongo crescente é tónico – como alegria, desvio, catatua, amuo.
  4. Não seja considerada correcta a separação silábica destes ditongos crescentes tónicos – portanto ca.ta.tua e não ca.ta.tu.a.

Alguém quer comentar, acrescentar, melhorar?
Fico aguardando. Saudações. – Cadum 16:30, 16 Novembro 2006 (UTC)

Olá Cadum!
Concordo plenamente com os pontos 1 e 2. Quanto aos pontos 3 e 4 você quer dizer mesmo oxítona? Pergunto porque tanto quanto eu saiba, uma oxítona terminada a, e ou o leva acento. Como essas palavras não levam acento, não podem ser oxítonas.
--Valdir Jorge fala! Canadá 17:26, 16 Novembro 2006 (UTC)
Olá, Valdir, tudo bem?
Pois, tem razão, mas o problema do ditongo crescente continua a existir nessas palavras. Se admitimos que a palavra alegria, por exemplo, tem a tónica na penúltima sílaba, sendo paroxítona, então teremos que classificar directamente como proparoxítona Geórgia, visto que o acento estaria na antepenúltima sílaba!
Além disso, o Eusbarbosa diz, aí acima, que devia, no Brasil tem apenas 2 sílabas – de.via, portanto.
O Diabo avisava sobre o vespeiro e questionava se os problemas que esta categorização pode trazer não serão maiores que as vantagens. Serão?
Penso que a minha proposta é equilibrada e vai ao encontro tanto dos entendidos quanto dos menos entendidos.
Um abraço. – Cadum 17:59, 16 Novembro 2006 (UTC)
Concordo com o Valdir. Se classificarmos alagria como oxítonas estaremos alterando a regra gramatical. Aí em Portugal, alegria é oxítona?
Łυαη fala! 18:07, 16 Novembro 2006 (UTC)


Valdir e Luan, não estou a conseguir entender-vos!
Se alegria não é oxítona, então é porque dividem a palavra assim: a.le.gri.a. É isso?

  • Se sim – porquê a reacção a classificar Bolívia como proparoxítona? Seria Bo.lí.vi.a – acento na terceira sílaba a contar do fim, logo proparoxítona...
  • Se não – então como resolvem o paradoxo?

Eu próprio, lá mais acima, chamei a atenção para as questões que vocês estão colocando agora...
Em Portugal, nos meios académicos, entre os linguistas, a discussão que estamos tendo aqui também decorre animada – tal como no Brasil, pelo que parece. Mas na prática, o falante comum classifica Geórgia como esdrúxula e devia como aguda.
Saudações e clarividência para que possamos encontrar o caminho certo! – Cadum 19:16, 16 Novembro 2006 (UTC)

Cadum,
Acho que o problema todo é que no Brasil, Bolívia é paroxítona, mas é classificada por alguns como proparoxítona.
E em Protugal acho que acontece ao contrário...
Estou certo?
Łυαη fala! 19:43, 16 Novembro 2006 (UTC)
Ué, mas eu não vejo paradoxo nenhum em a.le.gri.a ser paroxítona. A sílaba tônica é gri e a gente fala mesmo o a separado do gri. Já em Bo.lí.via o a é falado junto com o vi, fazendo a palavra ser paroxítona também.
Um outro probleminha, que já foi comentado de leve antes: Bolívia para os brasileiros é trissílabo e para o restante da CPLP é polissílabo. Neste caso acho que não tem jeito, temos que colocar as duas classificações. É feio, mas não há uma solução elegante como para o caso da acentuação tônica.
--Valdir Jorge fala! Canadá 20:10, 16 Novembro 2006 (UTC)

Pronto! Está criada a Categoria:Proparoxítona aparente (Português). O verbete ideário é o primeiro a ser catalogado nela. Por favor, dêem uma olhada tanto na nova categoria quanto nesse verbete e modifiquem o que eu possa ter colocado errado.

--Valdir Jorge fala! Canadá 11:55, 17 Novembro 2006 (UTC)