Discussão:ordinário

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Nota[editar]

No Brasil a palavra foi inicialmente empregada para designar um evento repetitivo e rotineiro, sem relevância, que seguia a ordem esperada (o que se opunha a "extraordinário" que significa fora da naturalidade, incomum). Posteriormente, com a incorporação ao jargão militar, o termo foi usado por oficiais de patente superior para designar soldados. A ideia era impor inferioridade destes (soldados) ante a superioridade daqueles (oficiais). Isto porque os soldados eram mais comuns (mais numerosos) que os de patente superior e não passavam por seleção, como se com isto quisesse dizer que seriam dispensáveis (nas guerras outros termos igualmente pejorativos eram também "bucha de canhão", "peões", etc.). Veja-se que o termo passou a ser utilizado dentro das fileiras das forças armadas brasileiras com significado pejorativo, o que refletiu também na sociedade. Com o tempo este significado pejorativo foi esquecido pelos militares que mantiveram a designação, porém no circulo social ele se estendeu ganhando um significado cada vez mais negativo na mente da população menos esclarecida. Assim passou-se a empregar tal palavra para pessoas marginalizadas pela sociedade como prostitutas, ladrões, mendigos, mulheres levianas, ninfomaníacas e homens pródigos, entre outros exemplos, sempre com intensões ofensivas, afastando o termo do seu real significado.

--Valdir Jorge  fala!
17h15min de 24 de junho de 2017 (UTC)[responder]