Discussão:ideologia de gênero

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Último comentário: 31 de maio de 2023 de Jesielt no tópico Origem do termo

A fonte que data o termo como sendo da década de 1990 está errado, o termo já existia na década de 1980, como mostrado abaixo.

  1. 1981, Perspectivas antropológicas da mulher Exemplares 1 a 4, pag: 60
    • Assim, sugerem um grau de flexibilidade ou fluxo na ideologia de gênero argentina. No caso argentino, os adultos podem assumir uma identidade de gênero — ou o mito pode atribuí-la a eles

Esta fonte que data o termo como sendo da década de 1990 é imprestável. E a acepção que falta é a seguinte:

  1. (Ciência) conceito acadêmico em que o gênero é atribuído segundo como o ser humano o assume

--T0bee4 (Discussão)

Origem do termo[editar]

As primeiras citações sobre ideologia de gênero são datadas de 1995, em textos produzidos pela Igreja Católica criticando o uso da palavra pela Organização das Nações Unidas. De acordo com Marcio Ornat, Teólogo, Geógrafo, Doutor em Geografia, Docente DEGEO UEPG e Pesquisador do Grupo de Estudos Territoriais, o discurso tomou grandes proporções primeiramente na Europa a partir de 2003 com o livro Lexicon encomendado pelo Vaticano, que consiste em 90 definições sobre gênero, sexualidade e bioética, dentre elas (...). In: 26 anos: A origem do termo “ideologia de gênero” e o resgate das suas ramificações pelo país
No nível metodológico procedimental, faz-se a reflexão a partir de leituras de documentos eclesiásticos e de obras de autores sobre a temática, especificamente, de gênero e cultura patriarcal. Uma das conclusões do estudo recai sobre a principal origem do termo Ideologia de Gênero: a ala conservadora da Igreja Cristã Católica, a qual se amplifica no conservadorismo das igrejas evangélicas e se propaga politicamente em representantes eleitos de setores do conservadorismo cristão. [.....] No ano de 1997, a católica Dale O’Leary lançou nos Estados Unidos o livro “The Gender Agenda: Redefining Equality” (A agenda de gênero: redefinindo a igualdade), com o objetivo de discutir o novo feminismo a partir das ideias marxistas. Esta relação observada pela referida autora rapidamente foi disseminada entre figuras mundiais conservadoras, que passaram a introduzi-la em documentos religiosos e políticos. Um ano após a publicação do referido livro, a Comissão Episcopal Ad Hoc para Mulheres na Conferência Episcopal Peruana de Apostolado Leigo incorporou a expressão “Ideologia de Gênero” oficialmente em um documento eclesiástico chamado “La ideología de género: sus peligros y alcances” (A Ideologia de Gênero: Seus Perigos e Escopos). O texto desenvolvido nesta Conferência pelo Bispo Auxiliar de Lima Dom Oscar Alzamora Revoredo declara que a nova expressão “gênero” tem por trás “toda uma ideologia que busca precisamente tirar o pensamento dos seres humanos dessa estrutura bipolar” (REVOREDO, 1998, s/p). In: IDEOLOGIA DE GÊNERO: Uma Categoria a Ser Compreendida e a Ser Desconstruída
A “IDEOLOGIA” DA “IDEOLOGIA DE GÊNERO”: reflexões sobre o termo
A primeira vez em que aparece o termo ideologia vinculado ao conceito de gênero é em 1998, na conferência episcopal do Peru, numa nota intitulada La ideologia de género: sus peligros y alcances. O documento é dividido em onze tópicos e possui dezesseis páginas. Defende a existência de uma natureza humana dada cuja origem é uma lei natural e imutável, que foi criada por deus e atestada cientificamente pela biologia. Portanto, este documento procura demonstrar, por meio de uma denúncia a sociedade, como os “defensores de uma ideologia de gênero” intentam e colocam em ação um plano diabólico mais amplo de destruição da família, da educação, da cultura e, principalmente, da religião. (CONFERÊNCIA EPISCOPAL PERUANA, 1998) (CÉSAR; DUARTE, 2017). In: “IDEOLOGIA DE GÊNERO”: a fabricação do termo e seus significados
Junqueira (2017) localiza a construção da narrativa sobre ideologia de gênero em duas produções bibliográficas: The Gender-Agenda: redefining equality, de Dale O’Leary, publicada em 1997, onde a autora tece críticas e constrói uma argumentação contra às gender feminists, e L’Évangile face au désordre mondial, do monsenhor Michel Schooyans, publicado em 1997, com paragrafo escrito por Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que, segundo aponta Junqueira (2017), foi o primeiro a utilizar a expressão “ideologia de gênero”. In: A ‘Ideologia de Gênero’ no Brasil: conflitos, tensões e confusões terminológicas
A importância histórica do relatório A ideologia de gênero: seus perigos e alcances, documento eclesiástico divulgado pela Conferência Episcopal do Peru em 1998, está consolidada por conter nele a primeira menção que se tem registro acerca do termo “ideologia de gênero” (COELHO, 2016). O documento em questão foi desenvolvido e divulgado com o objetivo de alertar os cristãos sobre “a ‘desconstrução’ da família e o ataque à religião, à tradição e aos valores culturais que as ‘feministas do gênero’ promovem nos países em desenvolvimento [...]” (CONFERÊNCIA EPISCOPAL DO PERU, 1998, p. 15). In: A IDEOLOGIA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO: SEUS DISCURSOS E (DES)CONSTRUÇÕES
Nota: só porque um termo aparece antes em uma revista de uma pessoa não quer dizer que ele tenha essa acepção. NÃO é um termo aceito academicamente, não é usado como ciência, não é uma ramo da ciência. O ramo se chama estudos de gênero. É só usar o Google. Não use o site para disseminar desinformação linguística. -- Jesiel 02h46min de 9 de maio de 2023 (UTC)Responder
Quem usou o termo primeiro o forjou, onde o termo aparece primeiro é onde ele foi forjado, você está lutando contra um fato, não use da sua ideologia-partidarismo para impor sua visão usando da sua posição de administrador, isso é abuso de autoridade, o termo já existia em 1981 e já tinha uma acepção, a qual você está querendo apagar/impedir de ser colocada no Wikcionário, acepção esta que não condiz com a que você está tentando impor, você está manipulando o Wikcionário para ganhos políticos indo contra as regras do projeto, todas as acepções têm direito de entrar no Wikcionário você gostando ou não.--T0bee4 (Discussão)
Lendo o exceto que você cita temos:
 "Julie Taylor, ao examinar o mundo argentino dos tangos e alguns mitos femininos,
como o de Eva Peron por exemplo, justifica a imagem poderosa que as mulheres
projetam, também de forma incoerente com os valores patriarcais tradicionais,
pela combinação que trazem de traços masculinos e femininos, o que viria a
demonstrar uma certa "maleabihdade da ideologia de gênero na sociedade argentina".
Ou seja, esse estudo sugere que nas culturas latino-americanas, ao contrário
do que pregam as hipóteses estereotipadas, existe uma maior flexibilidade tanto nos
papéis femininos como nos masculinos: (...)" 
  • Ou seja, o termo não foi forjado por ela, é uma tradução livre do termo "gender ideology" em inglês. Ou seja, ela NÃO forjou.
  • Segundo, o termo traduzido como ela colocou aí não gerou continuidade na língua portuguesa. Ou seja, essa acepção morreu nesse trabalho dela.
  • Terceiro, essa acepção que ela usa NADA TEM A VER com a acepção que vc quer incluir, como se fosse um campo científico. O sentido que ela usa aí é o de "papel de gênero". Inclusive, se você for no Wikcionário em inglês agora e ler o verbete de "gender ideology" você lerá: "The set of roles and assumptions in a particular culture that are associated with gender and pertain to non-sexual activities, such as occupation, appropriate expressions of emotion, etc.". Que exatamente a definição de papel de gênero que a autora usou em seu trabalho.
  • Encerrando, não é lexicográfico você adicionar uma acepção que SÓ VALE no trabalho de uma pessoa. Isso não é função de dicionário. Você está querendo bater cabeça aqui pois se acha o senhor das coisas e vem com acusações ad hominem contra mim, sendo que eu apresentei várias fontes aí em cima que provam que a acepção que você insiste, teimosamente e erroneamente, em querer adicionar não faz sentido algum.
Vou recapitular aqui pra ver se você entende.
  • 1 - a autora não forjou o termo, é uma tradução livre do inglês de um trabalho de outra autora.
  • 2 - o termo não tem a acepção de campo científico que você quer inserir; a forma que ela usou tem a acepção de papel de gênero.
  • 3 - o termo não tem continuidade de uso, só tem essa acepção exclusiva no trabalho dela. ou seja, foge do escopo lexicográfico, que não é catalogar acepções únicas.
  • 4 - diferente de você que usa ad hominem, eu apresentei diversas fontes em diversos trabalhos acadêmicos de fontes acadêmicas de respeito distintas mostrando que não há o uso que você quer inserir.
-- Jesiel 04h39min de 31 de maio de 2023 (UTC)Responder
O termo não foi forjado pela igreja e você está tirando a fonte no topo da página que é a forja do termo, você não trouxe nenhuma fonte fidedigna, o termo foi forjado no português anos antes do que você afirma.--T0bee4 (Discussão)